Quando chega esse momento,
os pais perdem o chão. Nos sentimos como se tivesse acabado de receber o
diagnóstico dela, me lembro como se fosse hoje. Que agonia, que desespero. E
agora, como será daqui para frente? Tantas perguntas, todas sem respostas.
Chorei dias, noites! Até ouvir de uma amiga assim:
"Estar mal faz parte do processo . Não se cobre estar bem sempre. Permita-se chorar e sofrer. Nossa vida não é fácil, quem aconselha "não fique assim" é porquê não vive na pele o que nós vivemos. Chore bastante para depois enxugar as lágrimas e seguir em frente. Essa é a nossa rotina"
E foi exatamente isto que eu
fiz, no outro dia quando pegamos a cadeira ela rejeitou, fiquei mal. Mas, ao
chegar em casa, quando seu irmão kaio viu, perguntou:
_ Pai, minha irmã ganhou uma bicicleta???
_ Pai, minha irmã ganhou uma bicicleta???
Na mesma hora ela pediu para
sentar, andamos com ela por horas. E acreditem vocês ou não, facilitou muito a
nossa vida. Há poucos dias que Yza ganhou a cadeira temos passados ótimos
momentos em família, caminhamos juntos todas as tardes, ela senta conosco á
mesa e come melhor ainda, podemos levá-la a qualquer ambiente, pois antes
comíamos até um lanche dentro do carro, já que a cadeira do lugar não era
adequada para ela e não iria conseguir comer.
Na verdade, é isso:
“A
cadeira não limita a nada, ela apenas leva minha filha onde ela quer!”
Segue duas fotos, quando recebemos a cadeira e no Desfile Cívico de
2015.
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