Para dar conta das
restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços
da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala
de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com
elástico para facilitar o controle do aluno. Os papéis são fixados em
pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais
recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e
pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível,
com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita à escrita.
Se o aluno apresentar
problemas na fala e na audição, providencie uma prancha de comunicação, para
que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode
preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para
o aluno, como os pais, os colegas, o professor, o time de futebol, diferentes
comidas, o alfabeto e palavras-chave, como "sim", "não",
"sede", "banheiro", "entrar", "sair"
etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as
figuras.
Em alguns casos, a criança
com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro
ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia
da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais.
Retirado da revista Nova
Escola
Yzadora entrou em uma escola aos 2 anos, na Apae da nossa cidade, no início para socialização e também para os atendimentos clínicos. Mas, já pensamos na escola regular, pois apesar de toda sua limitação ela tem um cognitivo preservado, não fala, mas consegue se comunicar por meio de gestos e expressões. Durante esse tempo que está na Apae teve excelentes pessoas como apoio e que acima de tudo tinham amor por ela. Pois, não basta ser experiente e profissional, o professor tem que criar um vínculo afetivo para que tudo seja significativo.























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